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Nimesulida é proibida em mais de 10 países. Saiba os perigos














O Nimesulida é um anti-inflamatório muito receitado no Brasil, entretanto, na Europa e Canadá ele é proibido.
Já diz o ditado popular: a diferença entre veneno e remédio é a dosagem. Isso é válido no caso dos remédios, todos eles tem efeitos colaterais e podem causar problemas.
No entanto, quando os pontos negativos se tornam preocupantes a ponto de superar os benefícios, é hora do alerta.

É o caso do anti-inflamatório super popular no Brasil, a #Nimesulida. Produzido por diversos laboratórios sem restrições, tem vários nomes comerciais como: Scaflam (Mantecorp), Mesalgin (TKS), Nisulid (Ache), Optaflan, (Gallia) e Nimesilam (EMS). O genérico leva o próprio nome da substância: Nimesulida.
A Nimesulida é um anti-inflamatório não-esteróide indicado para tratar desde dores de garganta, ouvido, dente até osteoartrite, miostite e lombaciatalgia.
 
Os médicos receitam pela sua eficácia analgésica. Porém, o custo para o organismo colocou esse remédio como vilão em diversos países do mundo.
Este remédio foi primeiro lançado na Itália e depois se espalhou por todo o mundo, menos nos Estados Unidos, onde jamais foi tentado o processo de liberação junto ao Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador do país.
Na Irlanda, desde que o Nimesulida entrou no mercado, em 1995, ocorreram um total de 56 casos de insuficiência hepática, incluindo três mortes, segundo a Unidade Nacional de Transplantes de fígado do St. Vincent University Hospital.
Em 2007, o Irish Medicine Boards, órgão regulador daquele país, recebeu mais 6 notificações de insuficiência hepática relacionada com o remédio, o que fez com ele fosse definitivamente proibido.
A polêmica em torno do Nimesulida extrapola o campo médico.
Em maio de 2008, o jornal italiano Corriere della Sera denunciou um esquema de corrupção em que funcionários da agência reguladora de #Saúde da Itália (AIFA) estavam recebendo propinas de laboratórios farmacêuticos.
As investigações, que haviam começado em 2005, depois da suspeita que testes de remédios haviam sido falsificados, terminaram com a prisão de oito pessoas.
Em setembro de 2007, estudos sobre o risco-benefício da Nimesulida foram conduzidos pela instituição europeia responsável, a European Medicines Agency. Foi concluído que os benefícios superam os riscos.
No entanto, a agência afirmou que é preciso limitar o tratamento em, no máximo, 15 dias. Qualquer período acima desse tempo aumenta consideravelmente o risco de problemas hepáticos e renais.

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